Cancêr: O imperador de todos os Males.

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Câncer – É chamada assim a proliferação anormal das células do corpo. Como o corpo é composto por diferentes células, assim também são os tipos de câncer, onde cada célula que se diferencia anormalmente cria um tipo de câncer.
Essa é uma doença que se tem conhecimento desde 4000 mil anos atrás, relatada em papiros egípcios. Os médicos a descreviam como “massa saliente no peito”, referindo-se ao câncer de mama, no qual o tratamento na época era dito como “não existente”.
Por muitos séculos, pacientes e médicos travaram batalhas contra este mal que não se podia quantificar, nem implicar uma origem clara. Os pacientes que sofriam deste mal eram segregados do convívio social e rotulados como seres sem expectativa de vida.
O insucesso do tratamento se devia ao pouco conhecimento da medicina e a outras grandes batalhas que a medicina ainda teria que travar como as doenças infecciosas, que ceifavam vidas muito antes do aparecimento de neoplasias.
A doença começou a ser desvendada a partir da metade do século XX, quando a medicina alcançou patamares, em que o aumento da expectativa de vida, permitiu que a origem e o curso da doença começassem a serem compreendidos e que a batalha épica contra o mal, cuja origem era até então desconhecida, desse um grande salto em direção à “cura”.
Atualmente se tem um grande conhecimento sobre muitos tipos de cânceres, como fatores de risco de aparecimento , fatores genéticos, etapas de crescimento, incidência, hoje a doença oncológica se tornou uma questão de saúde pública e por isso é cada vez mais buscada e pesquisada.
As estatísticas atuais do câncer para a população brasileira apontam que para o biênio 2016-17 cerca de 600 mil casos novos de câncer (INCA) são esperados. Os tipos mais incidentes serão os cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, cólon, reto e estômago para o sexo masculino e, para mulheres, os cânceres de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon, reto e glândula da tireoide.
Como se sabe, aproximadamente cerca de 80% dos pacientes que apresentam diagnóstico de câncer serão submetidos a procedimentos cirúrgicos, seja para diagnóstico, tratamento ou paliação de sintomas. Sabe-se que para algumas neoplasias (ex. gástrica, ovário, sarcomas, etc) a tão sonhada cura deve-se a fatores como detecção precoce, tratamento cirúrgico adequado e tratamento adjuvante correto.
Assim, a condução do tratamento do câncer, hoje em dia, está baseada na multidisciplinaridade, na qual é necessário constante troca de informações sobre a doença entre o paciente e o cirurgião, oncologista, radiologista, patologista e também outras áreas da saúde como fisioterapia, enfermagem, psicologia, nutrição entre outras, para que com o máximo de informação possível se obtenha a maior taxa de cura e bem-estar para o paciente que sofre do mais temido dos males.