
TRATAMENTO DE VARIZES: ESCLEROTERAPIA COM ESPUMA

Dr. Daniel Silva Lupselo
CRM/SC 16823 / RQE 13634 - 14626
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As artérias carótidas são as principais responsáveis por levar sangue oxigenado ao cérebro. Com o passar da idade, estas artérias podem apresentar estenoses e alterar o fluxo sanguíneo cerebral, em geral pelo depósito de placas de colesterol e cálcio, que levam a uma diminuição da quantidade de sangue e oxigênio no cérebro. Dependendo grau de estenose e características da placa, esta pode causar um acidente vascular cerebral (AVC), seja pelo obstrução das carótidas ou por descolamento de pequenas placas de gordura, que ocluem pequenas artérias no interior do cérebro. Fatores de risco idade avançada; Diabetes; Fumo; Hipertensão; Colesterol elevado; obesidade; Sedentarismo; história familiar de aterosclerose.
Podem não haver sintomas no início da doença, e um AVC pode ser o primeiro sinal da doença. Em geral, um AVC é precedido de pequenos sinais de aviso, ou um mini AVC, chamado de ataque isquêmico transitório (AIT). Neste caso, os sintomas permanecem por apenas algumas horas, e incluem: fraqueza e dormência de um dos lados do corpo; perda temporária de parte da visão; alteração da fala e confusão mental. Quando os sintomas permanecem por um período prolongado, indicam um quadro mais avançado, chamado AVC (acidente vascular cerebral), que pode deixar sequelas por toda a vida.
O diagnóstico pode ser realizado precocemente, através da realização preventiva de um simples exame de Ultrasson Doppler. A partir do diagnóstico, seja pelo exame de Doppler, seja pela presença de sintomas compatíveis com um AIT (ataque isquêmico transitório) ou mesmo um AVC, o paciente deve ser avaliado por um profissional capaz de oferecer todas as modalidades de tratamento disponíveis.
Dependendo do grau de estenose das artérias e da presença ou não de sintomas, o tratamento pode variar desde a mudança de estilo de vida e medicações até a necessidade de uma cirurgia. O cirurgião vascular pode realizar dois tipos de tratamento, a cirurgia chamada endarterectomia, ou seja, retirada das placas do interior da artéria, ou a angioplastia de carótida, onde através da técnica endovascular, delicados balões e stents são utilizados para desobstruir as artérias doentes. Cada paciente deve ter a conduta individualizada, pois nem todos os pacientes podem ser submetidos ao implante de stents com segurança; nesses casos a cirurgia tradicional é mais indicada.
Aneurisma de aorta
A aorta é a principal artéria de nosso corpo, responsável por distribuir o sangue oxigenado, ou arterial, a todos os órgãos do corpo, através de seus inúmeros ramos. A porção abdominal da aorta é a responsável por distribuir sangue aos rins, ao trato gastrointestinal e às pernas. Essa região é a mais acometida, mas também pode ocorrer na aorta torácica, nos vasos das pernas e do intestino e baço.
O aneurisma da aorta abdominal (AAA) ocorre quando esta porção da aorta se dilata, podendo romper-se, levando a uma hemorragia fatal em 90% das vezes, daí a importância do tratamento precoce. Em outros casos, coágulos ou detritos podem se formar no interior do aneurisma e serem carreados pelo fluxo arterial, entupindo a circulação dos membros inferiores, o que causa dor severa e prolongada dos pés ou pernas ou mesmo do abdômen. Cerca de 200.000 pessoas são diagnosticadas com esta doença nos EUA, por ano, no Brasil acorrem em 1% das mulheres e 6% dos homens acima dos 64 anos. Cerca de 15.000 morrem todos os anos devido à ruptura de um AAA, isso equivale a 80-90% dos que rompem morrem. Por isso a importância em sua detecção e tratamento precoce.
A base desta doença ainda não está completamente elucidada, mas sabemos que está relacionada a um enfraquecimento genético das proteínas estruturais da parede da artéria. Diversos fatores sabidamente influenciam nos AAA: idade acima de 60 anos; sexo masculino; história familiar de aterosclerose; história familiar de AAA; Fumo; Hipertensão arterial; doença pulmonar obstrutiva crônica.
A maioria das pessoas não têm sintomas, e os AAA são frequentemente detectados em exames realizados por outros motivos, como uma ultrassonografia abdominal de rotina. Quando presentes, os sintomas podem ser: sensação de pulsação no abdômen; dor recorrente no abdômen e na região lombar, mais à esquerda;
O tratamento pode requerer mudanças no estilo de vida, controle da pressão arterial ou mesmo cirurgia, que pode ser aberta ou endovascular,minimamente invasiva, com o implante de um tipode stent, chamada endoprótese. Somente o cirurgião vascular treinado em técnicas endovascularespode oferecer os dois tipos de cirurgia e saber qual é a mais indicadaa cada caso.
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