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CRM/ SC 19987 - RQE 14929
Desde o ano de 2006, temos celebrado o Dia Mundial do AVC, que ocorre em 29 de outubro. É tempo de conscientização sobre essa doença que causa 6,5 milhões de mortes a cada ano e deixa cerca de 26 milhões de sobreviventes no mundo. Mas afinal, o que é AVC?
O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como “derrame”, ocorre devido a uma alteração na circulação de sangue em uma parte do cérebro. Ele pode ser isquêmico, quando falta sangue em uma parte do cérebro, ou hemorrágico, quando um vaso sanguíneo rompe e derrama sangue. Se não for instituído o tratamento dentro das primeiras horas do início dos sintomas, as células do cérebro podem morrer e dependendo da parte do cérebro que é atingida, pode deixar sequelas no movimento do corpo, na fala, no equilíbrio, na visão e no modo como a pessoa interage com o mundo.
Sinais de alerta
É muito importante identificar os sinais de alerta que indicam que alguém esteja desenvolvendo um AVC. Estes sinais ocorrem de uma forma súbita, de um momento para o outro, e são eles: fraqueza, paralisia ou falta de coordenação em uma parte do corpo, especialmente braço e perna do mesmo lado; fraqueza de um lado da face, com desvio da boca para um lado; sensação de dormência ou redução da sensibilidade de um lado do corpo; fala enrolada ou incapacidade de entender ou se expressar através da fala; perda de visão parcial ou completa em um ou ambos os olhos; perda de equilíbrio, dificuldade de caminhar e tontura; ou dor de cabeça insuportável, a pior que já teve na vida.
Felizmente, o tipo de AVC mais comum, o isquêmico, tem tratamento que pode revertê-lo completamente. Se iniciado um medicamento endovenoso que dissolve o coágulo dentro das primeiras 4 horas e meia do início dos sintomas, a pessoa acometida pode melhorar ou reduzir as sequelas dessa doença tão comum. Portanto, lembre-se, tempo é cérebro! Não se deve esperar para ver se os sintomas vão melhorar, e sim, procurar um hospital imediatamente, até mesmo se eles melhorarem completamente, pois se trata, neste caso, de um ataque isquêmico transitório (AIT), o qual indica um maior risco de AVC.
Prevenindo
Cerca de uma pessoa em cada seis, terá um AVC durante a vida. Então precisamos agir para reduzir os fatores que aumentam seu risco. Controlar a pressão arterial sistêmica, os níveis de colesterol, as taxas de açúcar no sangue (diabetes), praticar atividade física, cessar o tabagismo e reduzir o consumo de bebida alcoólica, ter uma alimentação saudável, controlar o peso corporal, além de tratar problemas no coração e arritmias, se presentes, são as maneiras que temos para reduzir o risco de ter um AVC.