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CRM/SC 19946 | RQE 14753
O prolapso genital é considerado um grande problema de saúde pública mundialmente, causando importante diminuição da qualidade de vida para as mulheres afetadas.
Mas do que se trata?
Trata-se de um descenso da parede vaginal anterior e/ou posterior, ou do ápice da vagina, uma herniação dos órgãos pélvicos em uma local de lesão ou fragilidade na parede vaginal. É a famosa “bola na vagina”. Essa sensação é descrita por 6-8% das mulheres atendidas em consulta. Levando-se em conta o diagnóstico no exame físico, a ocorrência de prolapso genital chega a 30-60% das mulheres.
Qual a causa dos prolapsos vaginais?
A etiologia é multifatorial. Inclui idade, quantidade de partos vaginais, predisposição genética, deficiência estrogênica (principalmente após a menopausa), lesão dos músculos envolvidos na sustentação pélvica e tabagismo.
Quais os sintomas?
-Sensação de bola ou peso na vagina.
-Sintomas urinários: incontinência, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
-Sintomas intestinais: sensação de esvaziamento incompleto, constipação, necessidade de auxilio manual para evacuar.
-Sintomas sexuais: diminuição do prazer, desconforto durante o coito.
Como diagnosticar e tratar este problema?
É de essencial importância realizar avaliação com profissional capacitado para definir a existência de prolapso, identificar o tipo e indicar os tratamentos disponíveis.
Em geral a perda de peso, cessação de tabagismo, reposição estrogênica e a fisioterapia possuem efeitos fortemente positivos nos tratamento.
Alguns casos exigem tratamento cirúrgico. Este inclui reconstrução da vagina, com ou sem a necessidade de histerectomia (retirada do útero) e uso de telas sintéticas. A maioria dos casos é operada pela via vaginal. Algumas pacientes necessitam de abordagem por via abdominal, seja por videocirurgia ou cirurgia aberta. Os resultados melhoram de maneira importante a qualidade de vida.