Acompanhe as novidades e dicas de saúde e bem-estar
CRM/SC 12705 | RQE 12292
Quem nunca esqueceu o lugar onde deixou as chaves do carro ou não lembrou o que comeu no dia anterior? O nome daquela pessoa que você recém conheceu ou quando abrimos a geladeira e ficamos inertes sem saber o que estamos buscando? Até quando estes pequenos esquecimentos podem ser considerados normais ou fazerem parte de alguma doença, por exemplo, a Doença de Alzheimer?
Na maioria das pessoas jovens estas queixas de memória tem mais relação com a falta de atenção do que com alguma doença, porém nos idosos estas queixas devem sempre ser investigadas, pois a Doença de Alzheimer é muito prevalente nessa faixa etária e é a forma mais comum de demência. Estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico. Ela caracteriza-se por perda progressiva das funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem). Geralmente na fase inicial da doença os pacientes apresentam pequenos esquecimentos (memória recente) mas com a evolução do quadro o sintomas tornam-se mais acentuados, não reconhecendo familiares, apresentando alterações comportamentais como oscilação abrupta do humor, irritabilidade, choro fácil, confusão mental, desinibição entre outros. No estágio final, o paciente tende a ficar acamado, sem reconhecer seus entes, em uso de fraldas e dificuldade para deglutição de alimentos e medicamentos.
Independente da causa, importante é conhecer como funciona o processo da memória e o que fazer para melhorá-la.
O diagnóstico dos problemas de memória é feito mediante testes neuropsicológicos (testes de memória) aplicados por qualquer profissional médico capacitado (geralmente Geriatra, Neurologista ou Psiquatra), associados a exames complementares para excluir outras causas que possam estar influenciando negativamente na cognição.
Após o diagnóstico, o próximo passo será tratar a causa e procurar exercitar mais a mémoria:
As mais recentes descobertas indicam que a prática regular de exercícios ajuda a pensar com mais clareza, melhora a memória e proporciona um grande ganho na aprendizagem. Essas conclusões são de uma ampla revisão de pesquisas que acaba de ser divulgada nos Estados Unidos por uma das mais renomadas cientistas no campo da neurogênese, Henriette van Praag (Ph.D), do Laboratório de Neurociências do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.