
DIABETES: UMA DOENÇA SILENCIOSA

Dr. Daniel Meller Dal Toé
CRM/SC 12771 | RQE 6486
Acompanhe as novidades e dicas de saúde e bem-estar
CRM/SC 12771 | RQE 6486
Muito se discute a importância do controle de peso. Infelizmente, muitas pessoas apresentam dificuldade de manter o peso apenas com a associação dieta + atividade física.
Diante disso, os principais pesquisadores em obesidade do mundo, encontraram uma ferramenta muito eficiente que tem melhorado a qualidade de vida de muitas pessoas.
Eles são os hormônios intestinais.
Mas afinal o que fazem esses tão badalados hormônios?
- Estimulam a secreção de insulina (que então permite que as células absorvam glicose) e inibe a secreção de glucagon (que impede que mais glicose entre na corrente sanguínea) para diminuir os níveis de açúcar no sangue (efeito importantíssimo para o controle do diabetes).
- Retardam o esvaziamento do estômago, o que significa que menos glicose dos alimentos é liberada na corrente sanguínea.
- Aumentam a saciedade (o quão cheio você se sente) depois de comer, o que ajuda a contribuir na perda de peso.
E as desvantagens?
- Eles são injetáveis. Problema para quem tem pânico de agulhas. Mas deve acabar em breve com a chegada de um hormônio via oral (cápsula).
- Os efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos e diarreia. Estes efeitos geralmente diminuem com o tempo.
Mas e a segurança?
Em tempo de “fake News” inundando as nossas caixas de e-mail, ou as nossas redes sociais, em quem devemos confiar? Na ciência é claro.
Medicamentos que agem no controle de peso, e que ajudem no diabetes, precisam passar por estudos bem controlados, com milhares de pacientes, até chegar nos balcões das grandes farmácias.
Eles precisam ser eficientes, e seguros. Não podem aumentar o risco de problemas cardíacos ou até de morte. “Chás de emagrecimento” e dietas milagrosos sempre acabam em finais infelizes e até risco à vida.
Por isso, todo o tratamento para obesidade, que tenha como objetivo a perda de perda deve ter acompanhamento médico. Antes de começar um tratamento seja via oral ou com “injeções” você deve conhecer o efeito e dosagem adequada delas. Nisso quem pode te ajudar é o seu médico.
Mais artigos de