O Transtorno de Humor Bipolar é caracterizado por alterações de humor que se manifestam com episódios depressivos alternando-se com episódios de euforia, sendo estes em diversos graus de intensidade. Diferentemente dos altos e baixos normais pelos quais passam todas as pessoas, os sintomas do transtorno bipolar são graves quando não tratados, podendo ocasionar danos aos relacionamentos, desempenho insuficiente no trabalho ou na escola e até mesmo suicídio. A causa é de origem genética, mas há fatores que influenciam ou que precipitem seu surgimento como: traumas, incidentes ou acontecimentos fortes como mudanças, troca de emprego, fim de casamento, morte de pessoa querida e outros. São classificados em: • Transtorno bipolar tipo 1: os pacientes apresentam pelo menos um episódio maníaco (euforia) e períodos de depressão profunda. • Transtorno bipolar tipo 2: os pacientes nunca apresentaram episódios maníacos completos. Em vez disso, elas apresentam períodos de níveis elevados de energia e impulsividade que não são tão intensos como os da mania (chamado de hipomania). Esses episódios se alternam com episódios de depressão. • Em alguns casos, as duas fases se sobrepõem. Os sintomas maníacos e depressivos podem ocorrer juntos ou rapidamente um após o outro. Isso recebe o nome de estado misto. São alguns dos sintomas da fase maníaca (eufórica): redução da necessidade de sono, capacidade de discernimento diminuída, compulsão alimentar, gastos excessivos, hiperatividade, agitação ou irritação, fala em excesso, pouco controle do temperamento, mania de grandiosidade, abuso de álcool ou drogas, pensamentos rápidos e por vezes confusos, alucinações auditivas e visuais, dentre outros. São alguns dos sintomas da fase depressiva: baixa autoestima, dificuldades de concentração, compulsão alimentar e ganho de peso, desânimo diário ou tristeza, fadiga, sentir-se inútil, sem esperança ou culpado, pensamentos sobre morte e suicídio, afastamento de atividades que antes eram prazerosas, dentre outros. As mudanças de humor podem acontecer com mais frequência em algumas pessoas, com oscilações acontecendo de quatro a cinco vezes por ano e, em alguns casos, até mesmo várias vezes ao dia. Consulte um especialista e tenha em mente que o transtorno bipolar não desaparece sozinho, o diagnóstico muitas vezes é lento e o tratamento é imprescindível para garantir a qualidade de vida do paciente e levá-lo à recuperação. Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e nunca se automedique. Assista à entrevista sobre o tema que foi ao ar em 2016 pela Unisul Tv: http://unisultv-estacaosaude.blogspot.com.br/2015/06/transtorno-de-humor-bipolar.html Saiba mais em sobre essa e outras doenças em: http://www.abp.org.br/portal/