
PANCREATITE

Dr. Mateus Volpato
CRM/SC 19613 | RQE 14139
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CRM/SC 19613 | RQE 14139
A colelitíase, doença conhecida popularmente como pedra na vesícula, geralmente se deve ao acúmulo de sais biliares (principalmente cálcio e colesterol) dentro da vesícula biliar causado por, má alimentação, obesidade, diabetes ou altos níveis de colesterol no sangue por exemplo.
Pedras na vesícula biliar podem surgir em três situações. A bile, um líquido produzido no fígado e armazenado na vesícula biliar, responsável por auxiliar no processo de digestão da gordura, pode estar concentrada, pois a vesícula biliar não consegue eliminar seu conteúdo, favorecendo a formação de cálculos. O excesso de colesterol na bile faz com que esse não consiga ser eliminado, levando à formação de pedras de colesterol. Uma bile com muita bilirrubina, também aumenta a chance de colelitíase.
As principais causas de pedra na vesícula:
•Dieta rica em gordura e pobre em fibras, a digestão de gordura acaba não sendo completa devido ao excesso. Ocorrendo mais facilmente a formação de pedras de colesterol na vesícula, que são os tipos de pedra mais comuns;
•Obesos ou pessoas com sobrepeso, normalmente apresentam altas taxas de LDL, o que favorece a formação de pedras na vesícula;
•A cirrose prejudica a produção de bile pelo fígado, favorecendo a formação de pedras.
•Sedentarismo favorece o acúmulo de gordura abdominal e aumento do colesterol.
•A diabetes elevada concentração de triglicerídeos, o que aumenta as chances de aparecimento de pedras;
•Na gravidez a presença de pedra na vesícula são mais frequentes, devido as alterações hormonais reduzirem a velocidade de esvaziamento da vesícula biliar, facilitando o acúmulo de colesterol no seu interior;
•Anticoncepcionais podem aumentar a quantidade de estrogênio, que estimula a precipitação do colesterol e o relaxamento da vesícula biliar, promovendo a sedimentação do colesterol e de sais. Assim, as mulheres têm mais chance de ter pedras navesícula;
Tratamento
Geralmente, as pedras na vesícula não provocam sintomas e, por isso, não necessitam de tratamento. No entanto, a cada 5 anos aumenta 10% as chances de ter sintomas como dor e complicações.
Paciente que apresenta crises biliares frequentes, sintomas intensos, pedras maiores de 2 cm ou associadas com pólipos, são indicados a cirurgia para retirar a vesícula biliar (colecistectomia), dietas e remédios podem reduzir a chance de formação de cálculos, mas não substituem o tratamento cirurgico quando o paciente é sintomático.
A colecistectomia videolaparoscopia (cirurgia por vídeo ou laser, como comumente conhecida) é o tratamento de escolha. Procure o cirurgião.
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