As emoções fazem parte da nossa existência humana, são desencadeadas por estímulos ambientais e/ou cognitivos. Podemos nominá-las como medo, raiva, tristeza, alegria, amor, nojo, ansiedade, alegria, frustração, vergonha, angústia, saudade, irritação, entre outras...
As emoções compreendem um conjunto de processos, dos quais nenhum é por si só suficiente para denominar uma experiência como “emoção”, ou seja, tomar uma xícara de chá me leva a ter algumas emoções e com um único processamento. Esse processamento emocional ocorre através da avaliação, da sensação, da intencionalidade, do sentimento, do comportamento motor e do componente interpessoal. Um exemplo: ao ter a emoção ansiedade, você reconhece que está preocupado com o fato de que não conseguirá concluir o trabalho a tempo (avaliação), o ritmo cardíaco acelera (sensação), você se concentra em sua competência (intencionalidade), tem sentimentos terríveis em relação à vida (sentimento), torna-se fisicamente agitado e inquieto (comportamento motor) e pode muito bem dizer a seu parceiro que está em um dia ruim (componente interpessoal).

Porque as emoções são tão importantes?

São importantes, pois ajudam a nos conectar com os outros e a avaliar alternativas, oferecendo motivação para mudar ou fazer algo, e revelam as nossas necessidades. Sem as emoções nossas vidas não teriam significado, textura, riqueza, contentamento e conexão com os outros. As emoções nos lembram de nossas necessidades, nossas frustrações e nossos direitos – nos levam a fazer mudanças, fugir de situações difíceis ou saber quando estamos satisfeitos.
A \"Regulação Emocional\" é como um termostato homeostático (tipo o de verificar temperatura) capaz de regular as emoções e mantê-las em “nível controlável” para que se possa lidar com elas. A regulação emocional pode incluir qualquer estratégia de enfrentamento que a pessoa usa ao confrontar a intensidade emocional indesejada. Os estudiosos Folkman e Lazarus identificaram oito estratégias para lidar com as emoções: confrontação, distanciamento, autocontrole, busca de apoio social, aceitação de responsabilidade, fuga-esquiva, resolução planejada dos problemas e reavaliação positiva.
Lidar com experiências faz parte da regulação emocional!

 

*Fonte: Regulação Emocional em Psicoterapia do autor Robert L. Leahy.