
Trombocitopenia Imune Primária - PTI

Dr. Thiago Barbieri Lopes
CRM/SC 10979 - RQE 7042 | 7043
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O linfoma é uma forma de câncer que tem origem nos gânglios linfáticos, responsável, entre outras coisas, pela imunidade do organismo combatendo infecções (vírus, fungos e bactérias) e o próprio câncer (células tumorais). O sintoma mais encontrado é o aumento indolor dos gânglios no pescoço, peito, axilas, abdome ou virilha. Outros sintomas incluem febre; suor intenso, principalmente à noite; perda de peso e coceira. É muito importante estimular a procura por um especialista aos primeiros sintomas da doença.
Tipos de linfoma
Existem dois tipos principais de linfoma: o de Hodgkin e o não-Hodgkin. O linfoma de Hodgkin, atinge principalmente, adolescentes ou adultos jovens e se espalha a partir de um gânglio para outros vizinhos, por meio dos vasos linfáticos. Já o linfoma não-hodgkin, acomete principalmente adultos e, se espalha de forma mais extensa, inclusive para os diferentes órgãos como estômago, pulmão e medula óssea.
Diagnóstico
Nos casos suspeitos, o hematologista encaminhará o paciente para realização de uma biópsia do gânglio acometido, que consiste em uma pequena cirurgia para retirada da lesão e análise por um patologista. Paralelamente, são realizados exames de sangue e exames de imagem, com tomografia computadorizada de tórax, abdome e pelve. Atualmente, a avaliação inicial da doença com exame de PET SCAN, têm se tornado bastante útil e cada vez mais acessível em nosso meio.
Tratamento
Os linfomas estão entre os tipos de câncer que melhor respondem ao tratamento oncológico. Existem hoje em dia múltiplas formas de tratamento de linfomas, que se baseiam essencialmente no uso de medicamentos em regra conhecidos por quimioterapia, associados ou não a radioterapia e mais modernamente, medicamentos específicos contra as células tumorais, entre eles os anticorpos monoclonais. Ao contrário do que ainda é observado com frequência com outros tipos de câncer, a maioria dos casos de linfomas podem ser curados ou controlados de forma eficaz,
proporcionando sobrevida cada vez maior. Contudo, em alguns casos, os linfomas ainda podem ser fatais, exigindo para o seu manejo o recurso do transplante de medula óssea.
A vida continua
O tratamento realizado com quimioterapia aliada à imunoterapia, consiste na aplicação dos chamados anticorpos monoclonais - produzidos em laboratório. "Esses anticorpos potencializam a ação da quimioterapia, aumentando as taxas de resposta e de sobrevida em mais de 20% em muitos casos''.
As duas substâncias são injetadas simultaneamente de forma intravenosa. "É um tratamento rigoroso, mas perfeitamente suportável e com poucos efeitos colaterais". A medicação é tomada de seis a oito vezes com intervalos de três semanas entre cada aplicação.
Portanto, os pacientes com linfoma podem continuar suas atividades normalmente sem a necessidade de um isolamento ou repouso absoluto. "Uma semana ou dez dias após a medicação, a defesa da pessoa costuma reduzir. Porém, medicamentos auxiliares revertem essa queda da imunidade o que contribui para o paciente levar uma vida praticamente normal."
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