
AS PRINCIPAIS NEOPLASIAS HEMATOLÓGICAS

Dr. Vitor Hugo Parpinelli Ricci
CRM/SC 16000 | RQE 11684
Acompanhe as novidades e dicas de saúde e bem-estar
Dr. Vitor Hugo Parpinelli Ricci
CRM/SC 16000 | RQE 11684
Segundo informações do Inca (Instituto Nacional de Câncer), nos últimos 25 anos o número de casos de linfoma, especialmente entre indivíduos com mais de 60 anos. As causas para esse aumento ainda são desconhecidas.
O que são linfomas?
Linfomas são um grupo de cânceres das células do sistema imunológico. De forma simples, podemos dizer que se dividem em linfoma de Hodgkin (LH) e linfomas não-Hodgkin (LNH). Via de regra, o linfoma de Hodgkin (LH) tem melhor prognóstico, com taxa de cura podendo ultrapassar 90%, dependendo do estadiamento. Os linfomas não-Hodgkin, embora composto por mais de 60 tipos de diferentes cânceres, podem ser separados em dois grupos básicos de comportamento clínico: os agressivos, de crescimento rápido, e os indolentes, de crescimento lento.
Já se sabe o que causa o surgimento da doença?
A causa da expressiva maioria dos linfomas é desconhecida. Alguns linfomas podem surgir em pacientes com deficiências imunológicas, como a AIDS e uso de drogas imunossupressoras. Em outras situações, podem ser decorrentes de infecções, como o vírus EBV, o vírus HTLV-1 e a bactéria Helicobacter Pylori.
Quais os sintomas?
Como as células do sistema imunológico estão espalhadas pelo organismo, os linfomas podem ter origem em qualquer lugar. Porém, é mais comum que se apresentem com o aumento de gânglios linfáticos. Normalmente essas “ínguas”, como são popularmente chamados os gânglios linfáticos aumentados, são observadas nas regiões laterais do pescoço, nas regiões acima das clavículas, nas axilas ou nas virilhas.
Quais os tratamentos usados para combater a doença? O tratamento depende de quatro aspectos básicos:
1. O sub-tipo do linfoma.
2. Se o linfoma é mais localizado ou mais espalhado no corpo do paciente.
3. Se o linfoma é recém-diagnosticado ou é um retorno da doença após um tratamento inicial.
4. Por último, mas muito importante, as características do paciente, como: idade, estado geral e outras doenças associadas.
Esse conjunto de informações nos faz escolher a melhor opção de tratamento para cada paciente. De uma maneira geral, o tratamento inclui quimioterapia associada à imunoterapia. A radioterapia e o transplante de medula óssea são usados em casos específicos
Recomendações
* Evite a exposição prolongada a produtos químicos, em especial aos produtos agrícolas;
* Pacientes infectados com o vírus HTLV e o vírus HIV correm risco maior de desenvolver linfoma, portanto devem estar mais atentos aos sintomas;
* A incidência de linfoma aumenta com a idade; por isso os idosos, principalmente os de ascendência europeia, devem redobrar a atenção;
* Procure um médico se notar a presença de uma íngua (gânglio) no pescoço, axila, virilha, especialmente se ela não for dolorosa, tiver crescimento rápido, e você não apresentar nenhum outro sinal de infecção.
Mais artigos de