
OSTEOPOROSE

Dr. Daniel Casagrande Antero
CRM/SC 12462 - RQE 8879
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CRM/SC 12462 - RQE 8879
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune. Ocorrem em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém as mulheres são mais acometidas, principalmente entre 20 e 45 anos, é mais frequente em pessoas mestiças e nos afrodescendentes.
Há dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta com manchas avermelhadas na pele nas áreas expostas à luz solar e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. Sua etiologia não é totalmente conhecida. Fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento.
Indivíduos com susceptibilidade genética, em algum momento, após uma interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismos), passam a apresentar alterações imunológicas, com produção de autoanticorpos que reagem contra proteínas do próprio organismo e causam inflamação em diversos órgãos.
Sintomas
Os sintomas variam em intensidade de acordo com a fase da doença. É muito comum o cansaço, desânimo, febre baixa, emagrecimento e perda de apetite. Na pele são comuns manchas avermelhadas nas maçãs do rosto e dorso do nariz (lesões em asa de borboleta), lesões discoides e vasculite (inflamação de pequenos vasos). Dor e/ou inchaço nas juntas ocorrem em mais de 90% dos pacientes.
Pleurite e pericardite podem se manifestar com dor no peito e ao respirar, tosse seca e falta de ar. Inflamação nos rins (nefrite) pode levar à insuficiência renal crônica e necessidade de hemodiálise ou transplante renal. Alterações neuropsiquiátricas são menos frequentes, mas podem causar convulsões, alterações de humor ou do comportamento. Alterações hematológicas incluem anemia, leucopenia e plaquetopenia.
O diagnóstico é feito através do reconhecimento de um ou mais dos sintomas associados à presença de autoanticorpos específicos nos exames de sangue. A presença do FAN (fator antinuclear) em uma pessoa com sinais e sintomas característicos de LES pode sugerir o diagnóstico.
O tratamento depende do tipo de manifestação apresentada e deve, portanto, ser individualizado. Baseia-se no uso de corticoides, antimaláricos e imunossupressores que agem na modulação do sistema imunológico. Recomenda-se o uso de fotoprotetores, alimentação saudável, repouso adequado, atividade física regular, evitar o tabagismo, o estresse e bebidas alcoólicas. O LES não tem cura, portanto o objetivo do tratamento é a remissão clínica. O reumatologista é o médico responsável pelo acompanhamento do paciente com LES.
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