
Lúpus, uma doença sem cura e bastante imprevisível, mas que possui tratamento O Lúpus é uma doença autoimune, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico.

Dr. Daniel Casagrande Antero
CRM/SC 12462 - RQE 8879
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CRM/SC 12462 - RQE 8879
A osteoporose é uma doença osteometabólica caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo com consequente aumento da fragilidade óssea e susceptibilidade a fraturas.
É uma condição comum, e de acordo com a OMS, 1/3 das mulheres brancas acima dos 65 anos tem osteoporose. No Brasil, são escassos os dados sobre a prevalência e incidência de osteoporose, quedas e fraturas, assim como os custos relacionados. As complicações incluem as fraturas e a dor crônica decorrente delas, depressão, deformidades, perda da independência e aumento da mortalidade ligados principalmente às fraturas vertebrais e de quadril. Estima-se que cerca de 50% das mulheres com mais de 75 anos e 20% dos homens com mais de 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida.
A osteoporose é classificada em primária (tipo I e tipo II) e secundária. No tipo I (pós-menopausa), há rápida perda óssea decorrente da deficiência estrogênica e ocorre na mulher recentemente menopausada. A tipo II, ou senil, é relacionada ao envelhecimento e ocorre por deficiência na absorção intestinal de cálcio, deficiente produção renal de vitamina D, aumento da atividade do paratormônio e diminuição da formação óssea. A osteoporose secundária é decorrente de doenças ou condições que acelerem a perda óssea e podem acontecer em qualquer idade (ex: processos inflamatórios; alterações endócrinas; neoplasias; desuso e uso de drogas como heparina, álcool, anticonvulsivantes e corticoides). Outros fatores de risco para osteoporose e fraturas são a história familiar, menopausa precoce, tabagismo, baixo peso, hipogonadismo, hipovitaminose D e baixa ingesta de cálcio na dieta.
O diagnóstico pode ser clínico, em indivíduos com fratura osteoporótica e através da medida da densidade mineral óssea através da densitometria óssea, que está indicada: em mulheres com idade igual ou superior a 65 anos e homens com idade igual ou superior a 70 anos, independentemente da presença de fatores de risco; indivíduos em qualquer idade com fatores de risco para fratura.
O tratamento consiste na ingesta alimentar adequada de cálcio e vitamina D, exposição solar diária para ativação da vitamina D, prática de exercícios físicos regulares, evitar o tabagismo e o etilismo, prevenção de quedas, uso de medicamentos como agentes antirreabsortivos ou agentes anabólicos, além do tratamento das condições associadas à uma baixa massa óssea.
A prevenção é sempre importante. O reumatologista é um dos profissionais indicados para ajudá-lo.
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