
REJUVENESCIMENTO ÍNTIMO: GINECOLOGIA REGENERATIVA, FUNCIONAL E ESTÉTICA

Drª. Sandra Aparecida Manenti
CRM/SC 4740 | RQE 1897
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A incontinência urinária constitui um importante problema médico, com repercussão social e econômica, acarretando problemas de saúde adicionais e piorando a qualidade de vida do doente. Trata-se de uma situação que não deve ser ignorada ou desvalorizada, pelo que qualquer perda involuntária de urina após os cinco anos de idade deverá ser considerada e tratada como uma verdadeira incontinência urinária (SILVA, 2002). A vergonha, a ideia pré-concebida de que a IU faz parte das alterações fisiológicas do envelhecimento e o receio de que os tratamentos acarretem dor ou necessidade de disponibilidade temporal, constituem-se como os principais fatores para que esta doença tenha sido mantida escondida (WEIN, 2000).
Os efeitos da IU abrangem muito mais do que os aspectos físicos, influenciando o bem-estar psicológico, as funções sociais e as interações afetivas, bem como os relacionamentos sexuais e familiares qualidade de vida que são afetados pela incontinência urinária THOM (2000),:
1) Domésticos: necessidade de roupa interior e de cama adequadas, bem como de cuidados especiais com a mesma (ex. roupa mais escura para esconder sinais de perdas de urina. Podem existir alterações na relação conjugal por afastamento e rejeição de contato sexual.
2) Médicos: maior risco de problemas cutâneos relacionados com a exposição frequente à urina, assim como de infecções urinárias.
3) Ocupacionais: falta ao emprego e/ou problemas no cumprimento dos horários devido à necessidade frequente de ida ao banheiro.
4) Atividade física: limitação e/ou cessação da Atividade física/exercício por receio de perdas frequentes e em abundante quantidade.
5) Psicológicos: diminuição da auto-estima e auto-conceito, sentimento de perda de controle e de nojo pelo próprio corpo. Surge também o receio e ansiedade de que os outros sintam o cheiro a urina.
6) Sexuais: rejeição de contato mais íntimo, o que inclui relações sexuais, com o companheiro.
7)
Sociais: limitação e/ou cessação de
Atividades de tempos livres, limitação de viagens e passeios e diminuição de
interações sociais e familiares.
Os fatores de risco são: idade, raça, tipo de parto,
sexo Feminino, IMC, tabagismo, álcool, medicações, uso de cafeína, HAS.
A incontinência urinária pode ser classificada em
três tipos principais: a Incontinência Urinária de Esforço (IUE), que ocorre
quando há perda involuntária de urina durante o esforço, exercício, ao espirrar
ou tossir; a Incontinência Urinária de Urgência (IUU), que é caracterizada pela
queixa de perda involuntária de urina acompanhada ou precedida por urgência e; a
Incontinência Urinária Mista (IUM), que ocorre quando há queixa de perda
involuntária de urina associada à urgência e também aos esforços. Dependendo
das condições de saúde, tipo e estágio da incontinência, o tratamento pode ser
cirúrgico, medicamentoso, fisioterápico ou comportamental. Através destas
intervenções a cura pode ser obtida, os sintomas podem ser minimizados ou a
mulher pode aprender a lidar melhor com o problema. (CALDAS, 2010).
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