
VAGINOSE BACTERIANA

Drª. Juliana Rodrigues da Rosa
CRM/SC 20665 | RQE 16309
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Drª. Juliana Rodrigues da Rosa
CRM/SC 20665 | RQE 16309
Doença é mais comum entre mulheres, especialmente nas faixas etárias de 18 a 34 anos e de 55 a 64 anos.
A infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacterianas mais comuns no adulto, principalmente entre as mulheres. A incidência é de 102 em 100 mil mulheres com predomínio nas faixas etárias de 18 a 34 anos e de 55 a 64 anos. A ITU ocorre geralmente por bactérias da região perineal que ascendem o trato urinário, a principal delas é a Escherichia coli.
Sintomas
Os sintomas clássicos incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, dor suprapúbica e hematúria. Classifica-se como infecção recorrente quando ocorrem dois episódios em seis meses ou três em 12 meses.
Fatores de risco
Os fatores de risco para recorrências são frequência das relações sexuais, número de parceiros, novos parceiros, higiene deficitária antes e depois das relações, uso de espermicidas e diafragma. Disfunções miccionais como a presença de um esvaziamento vesical lento ou incompleto, e de resíduos pós miccionais superiores a 30ml propiciam também as infecções. Além disso, mulheres que apresentam incontinência urinária têm seis vezes mais chances de desenvolverem ITU de repetição em comparação a mulheres sem incontinência. Fatores obstrutivos como prolapso genital, litíase renal, válvula de uretra posterior, refluxo vesico-ureteral, uso de cateterização prolongada ou intermitente são situações que podem levar a estase urinária e facilitam a fixação das bactérias. Fatores genéticos e anatomia pélvica também desempenham um papel importante. Na pós menopausa, as principais mudanças são deficiência de estrogênio e diminuição de lactobacilos vaginais.
Diagnóstico
O diagnóstico se faz por meio dos sintomas, exame físico para excluir outras causas patologias e com urocultura. Em caso de recorrências, exames de imagem como urografia excretora, tomografia, ultrassom de vias urinárias e cistoscopia podem ser utilizados.
Tratamento
O tratamento para cistite aguda não complicada preferencialmente usa-se monodose ou de curta duração. Para os casos de recorrência iam com as mudanças comportamentais já citados, cuidar da hidratação e não deixar de urinar ao desejo miccional. Caso utilizar antimicrobiano, pode-se optar por profilaxia contínua administrada ao deitar ou a cada 10 dias durante seis a 12 meses; ou então se relacionada a relação sexual, o uso antibióticos pós coito. Tratar o hipoestrogenismo vaginal com uso de estrogênio ou laser na menopausa é de suma importância para o tratamento. Como alternativas ao uso de antimicrobianos, o mais estudado e uso de vacina capsular oral (uro-vaxom) por três a seis meses. Outra opção é o uso de cramberry diariamente.
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