Encerrar Ciclos é Necessário

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“Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo”.
Antoine De Saint-Exupery
No transcorrer da vida conhecemos vários tipos de pessoas, bem como reencontramos, desencontramos e nos afastamos por motivos singulares de cada um de nós. Mesmo que algumas pessoas não entendam suas razões, faça aquilo que lhe convêm.
Somos dotados de peculiaridades as quais são manifestadas pelo nosso comportamento, nos diferenciando uns dos outros, mas ao mesmo tempo permiti a aproximação com outros indivíduos e grupos, iniciando novas relações interpessoais as quais são essenciais para o desenvolvimento biopsicossocial. O ser humano precisa ser compreendido no seu todo e não em partes, mas para entendermos o todo é necessário analisarmos as partes, melhor dizendo, analisar o contexto histórico, social e cultural da pessoa.
A naturalidade com que acontecem novos encontros é a essência para estabelecer novas relações e fortalecer vínculos afetivos, despertando sentimentos e lembranças, possibilitando reviver reencontros surpreendentes. Ainda mais quando o reencontro nos faz sentir e enxergar o que poderia ter acontecido, mas não aconteceu, isto é, “um ciclo ficou aberto e percebemos como poderíamos ter encerrado, mas não o encerramos”.
Na maioria das situações não encerramos os ciclos por medo de perder algo que já não é mais nosso, mas que não queremos aceitar que perdemos. Vivemos num sistema de perdas e ganhos e nem sempre acontece como gostaríamos, porque não podemos esquecer que algumas situações são inevitáveis. E tudo depende de nossas atitudes ou a falta delas, pois só elas podem modificar a história.
Somos dotados de conhecimentos que adquirimos ao longo da vida, uns pela experiência de vida e outros pelo banco escolar, mas mesmo assim nos deixamos levar pela fantasia de que tudo poderia ser um conto de fadas e isso eleva o nível de ansiedade e de angústia as quais não suportamos, dificultando aquilo que na verdade é muito simples. Vou demonstrar bem fácil de entender e que todos nós que estamos lendo esta coluna já passamos, por exemplo: vivenciar o luto é um fator condescendente ao ser humano, que nem todos o fazem. Considerando o luto não apenas a perda de pessoas queridas, mas qualquer outra perda que possa considerar irrelevantes. O processo de luto é o período pelo qual o indivíduo vivencia e compreende o desligamento, e faz-se necessário para aceitação da perda.
O ser humano é um ser singular, sendo que cada um terá o seu tempo para aceitar suas perdas. Só não podem se vitimizar, mas sim vivenciar a perda de maneira saudável e caso não consiga lidar com a situação sozinho (a), procure ajuda de um psicólogo.
Eu mesma encerrei ciclos para viver novas histórias!!!