Capitalismo e Exclusão Social

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O capitalismo teve início no final da Idade Média e perdura até os dias atuais. Nessa época o homem sobrevivia através de suas próprias forças: os seres humanos caçavam e se apropriavam dos frutos da terra e, assim, sobreviviam. Com o avanço da sociedade e com a descoberta que se podia plantar e colher começou-se a dar valor a terra.
Assim, surgiram os primeiros senhores de terra, que as utilizavam como forma de poder. O período feudal foi o que mais se destacou com relação ao poder do homem sobre a terra, pois seu mecanismo de funcionamento se baseava na servidão, na vassalagem: o senhor feudal era responsável por ceder o terreno para que a população plantasse e colhesse os frutos advindos dessa terra. Em troca, os servos teriam que pagar impostos aos seus senhores. Os senhores eram a lei daquela terra, tendo eles o poder sobre a vida e a morte de seus servos. Os senhores não eram proprietários só da terra, mas também de todas as pessoas que ali moravam.
Esse panorama só vem a mudar a partir da baixa Idade Média, pois, com o avanço da peste negra e com a diminuição do poder da Igreja Católica, o comércio começou a migrar do campo para as grandes cidades. A economia passa a basear-se nas expansões territoriais adquiridas através das guerras as quais, por muito tempo, ganharam cunho religioso.
O capitalismo então está relacionado com a exclusão social pelo fato da desigualdade entre os seus, entre os indivíduos que convivem num mesmo ambiente.
O indivíduo é constituído por diferentes dimensões: cognitiva, afetiva, biológica e sociocultural e seu funcionamento se dão a partir das interrelações, entre si e com o mundo externo, interpessoal e sociocultural com o qual o sujeito interage. Assim como o meio social que o indivíduo se identifica também é responsável por moldar o comportamento deste, e resulta num conflito de relações, pois o ser humano não está habituado a respeitar as diferenças.
Entendemos a sociedade e os grupos humanos a partir do conceito de “relação”. Relação é como um ser se constrói e se constitui a partir das relações que estabelece com todos os seres existentes. Entender o papel relacional dos homens é fundamental para compreendermos o processo de exclusão, pois a “relação” é a principal responsável pela formação dos grupos, e assim sendo, pelo processo de exclusão social.
A partir desse conceito de relação, podemos entender o quanto ela é importante para a constituição de um grupo. Devemos absorver só aquilo que nos faz bem, isso é alimentar o amor próprio para proteger nossa saúde emocional.